segunda-feira, 23 de março de 2009

Música. Um santo remédio.

Alguém tem alguma dúvida que música faz bem não só para os ouvidos? Independente do estilo é sempre bom escutar uns acordes e cantarolar debaixo do chuveiro. Não consigo passar nem um dia sequer sem colocar o meu mp3 para funcionar, corro atrás de novidades musicais e de bandas antigas que deixaram suas importantes contribuições para os fãs. Tudo para escutar algo que me deixe em equilíbrio. Que me faça bem e contribua positivamente para o meu desenvolvimento profissional e pessoal. O fato é que a música é uma importante terapia no mundo moderno. Diante da correria do dia-a-dia, da tensão que suga a vida de muitas pessoas, cantar lava a alma, limpa o stress do corpo, revitaliza, faz a esperança surgir no meio de notas e cifras. Música faz um bem incomensurável. Isso é um fato. Médicos já usam a música como tratamento em diversos hospitais em todo o mundo, e já está comprovado cientificamente o tanto que o auxílio musical é vital para a melhora dos pacientes. Este é só um exemplo do tanto que a música é importante para todos nós.

Mas como tudo na vida tem dois lados, especialistas dizem que o som alto faz muito mal para a saúde. Eu sei disso na prática, meu pai, por exemplo, não escuta muito bem hoje, efeito de horas e horas em frente de caixas enormes, com alto-falantes potentes, que cuspiam riffs de guitarras. Pete toshend, guitarrista da lendária banda inglesa The Who, teve sua audição comprometida também pelo o som ensurdecedor de suas caixas amplificadas. Apesar de eu saber muito bem o que pode acontecer com a minha saúde se eu abusar e insistir em escutar música alta, confesso que não consigo degustar uma música baixa. A vibração não é a mesma, o tesão se esvai, a química que faz todos os pêlos do meu corpo ficarem de pé não reage. É um tédio escutar The Who, Pink Floyd, Pearl Jam, Stone Temple Pilots, Kings Of Leon, Rolling Stones, dentre outras bandas do gênero no volume mínimo. Esse tipo de som não foi criado para se colocar baixinho, as músicas foram criadas para escutar no talo, para sentir assim cada nota estalando no fundo da alma.

Agora não dá para escutar Toquinho, Vinícius e Chico Buarque no volume máximo. Você consegue perceber a grande diferença? Tipos de sons diferentes requerem volumes distintos. Mas independente do gosto musical o fato é que degustar uma boa música no volume certo faz muito bem para a saúde.

Não sou nenhum bom exemplo, mas se eu pudesse lhe dizer algo, eu diria: escute música. Escutar uma bela canção é viver, relembrar tudo de bom ou ruim que já se passou, é encantar a memória, eternizar um momento sublime. Música faz bem, isso é inegável.



Ícaro Vieira