sábado, 12 de janeiro de 2008

Amor em tudo que vejo


Há alguns dias atrás me deparei com essa maravilhosa cena e não pensei duas vezes. Parei o tempo para sempre com apenas um click, apenas uma foto. Para alguns esse momento representa a falta de vergonha, a pornografia animal ou a completa falta do que fazer (isso por minha parte).
Enquanto meros mortais desprovidos de sensibilidade vivem enxergando maldade e preferem alimentar o mundo com violência, animais considerados inferiores e irracionais usam o seu tempo para prosperar bons sentimentos, fazendo amor e não guerra.
Algo tão belo não precisa ser escondido, nós temos vergonha de cenas como essa, mas por outro lado não sentimos o menor pudor em mostrar a soberba, a inveja, a ganância, a corrupção, a violência. Sentimos orgulho em passar o outro para trás, em matar o inimigo, transformar a vida de milhões de miseráveis em um inferno. Fazer amor, procriar, sexo, não importa qual o nome, isso é considerado feio, indelicado, mas mostrar a sangria desatada dos tiros de um fuzil em um corpo estendido no chão é algo magnífico.
Tenho vergonha dessa raça humana, tão irracional e tão hipócrita. Tão feia e amarga, tão cheia de pudores. Eu prefiro ver amor em tudo e transformar o meu cotidiano e dos outros em um lugar melhor para se viver.

Ícaro Vieira

3 comentários:

Unknown disse...

Nossa! nunca passou pela minha mente que dessa cena que vimos e que você aproveitou e fez um ensaio fotográfico, rsrsrs, sairia um belo texto, parabéns, como sempre você escreve diferentemente, cria algo novo, inventa e não é sai só coisa que presta? Ícaro, você é fera, e claro meu AMOR também né? Beijos de quem te ama muito e acredita em seu potencial e criatividade.

Rafaella Rocha

Pedro Américo disse...

velho,
parabéns. mesmo...do caralho o texto
um necessário tapa na cara de muita gente.

e eu concordo em gênero número e grau.

=D

depois da uma passada no "fim de tarde" pra vc ver...to escrevendo todo dia praticamente

valeu.

Gabriel Bertolim disse...

Ótima foto, ótima filosofia!

Um abraço!

Gabriel Dias